Tenho feito alguns estudos sobre doenças psíquicas e como a espiritualidade age diante a elas.Hoje falaremos um pouco sobre síndrome do pânico,uma doença cada vez mais comum entre os dias de hoje e que vem se tornando comum no meio umbandista e espirita num modo geral.
Aqui deixarei alguns esclarecimentos junto com perguntas freqüentes sobre essa doença...
- Questão 01:
O que é Síndrome do Pânico?
Resposta: É uma vivência geralmente abrupta sem motivos aparentes levando o individuo portador a um estado de pavor, medo de morrer e de enlouquecer, como sentimento de estranheza e varias sintomas orgânicos tais como taquicardia, sudorese, mau estar, boca seca, falta de ar e outros.
- Questão 02:
Quais são as medidas profiláticas dessa síndrome?
Resposta: Toda e qualquer atitude salutar diante da vida.
- Questão 03:
Quais são as causas da síndrome do pânico?Orgânicas-genéticas ou espirituais (obsessivas)?
Resposta: A ciência oficial ainda não tem uma causa definida e clara para esta síndrome.
Somos do parecer pelos estudos que já fizemos que o núcleo central da síndrome do pânico está na reencarnação transata quando o individuo teve uma morte violenta prematura por acidente ou suicídio. Nas regressões de memórias que submetemos a alguns clientes com essa síndrome encontramos em todas uma morte traumática. A dificuldade em desvenciliar-se do corpo físico morto, sentindo as conseqüências de sua decomposição, fixa no perispirito das pessoas aquelas impressões desagradáveis que o corpo físico da seguinte reencarnação, não
consegue apagar.
De uma maneira geral temos observado que pessoas que têm síndrome do pânico tem medo de cemitério e não gostam de freqüentar velórios, ou seja, evitam inconscientemente aqueles locais aonde sofreram muito. Quanto à parte genética, há a possibilidade de transmissão autossômica dominante com reentrância parcial do gene do cromossomo 16.
- Questão 04:
Como podemos viver em harmonia com alguém que sofre dessa síndrome?
Resposta: Primeiro entendendo que se trata de uma pessoa enferma necessitando de compreensão e apoio. Segundo, auxiliando-o em seu tratamento especializado.
- Questão 05:
Na pratica do dia a dia, como podemos ajudar a um companheiro que possui a síndrome do pânico?
Resposta: Procurando entender o seu sofrimento e fazendo a ele o que você gostaria que fosse feito a você, como por exemplo, evitando criticas exigências que ela não dá conta de fazer.
- Questão 06:
Sensação de medo do futuro, ansiedade, tontura gerando insegurança, sensação de falta de ar, são possíveis sintomas da síndrome do pânico?
A síndrome do pânico pode ser confundida com a aproximação de energias estranhas á nossa?
Resposta: Não, estão mais parecidos com crise de ansiedade. Com energias estranhas sim, principalmente se a pessoa for médium.
- Questão 07:
Gostaria de saber se a obsessão é sempre a causa desta síndrome, e se devemos tomar remédios controlados para amenizar as crises já que estes viciam e afetam o perispirito, e também sobre a terapia de regressão se é talvez o caminho para a cura?
Resposta: Primeiro há um engano na afirmação. Síndrome do pânico não tem ao nosso ver como causa a obsessão.Isso é vicio de interpretação de espíritas mal informados que afirmam que tudo que um individuo sente em nível mental ou é obsessão ou mediunidade. Isso revela desconhecimento das obras de Kardec. Um processo obsessivo agrava um quadro de síndrome do pânico, mais isso não quer dizer que seja a etiologia da mesma. Quem tem síndrome do pânico necessita de tratamento especializado. Quanto ao fato dos medicamentos afetarem o perispirito, isso é uma verdade somente se o individuo usa o medicamento de maneira abusiva e não procura fazer nada que venha a modificar as suas atitudes diante da vida. A regressão de memória pode ser muito útil para o paciente portador dessa síndrome.
- Questão 08:
Atualmente estou ficando com a língua, os braços e as pernas dormentes, sem contar com a sensação de perda de consciência e sensação de falência. Já realizei vários exames e fui a diversos especialistas, todos me dizem que estou com síndrome do pânico. Tenho discordado, pois além de não estar com medo de sair de casa e das pessoas (o que é um sintoma), essas crises aparecem nos momentos de maior relaxamento. Tenho a impressão que essa sensação tem influencia espiritual. Pergunto: é possível associar esses sintomas com a questão espiritual.
Resposta: Acreditamos que sim, embora falte ainda uma anamnese mais detalhada para suspeitarmos de síndrome do pânico.
- Questão 09:
Como lidar com esta síndrome com um filho adulto e espírita?
Resposta: Por ser espírita seu filho tem mais recursos para lidar com a doença embora tenha necessidades de tratamento medico. Os recursos espíritas ajudam a amenizar as influenciações espirituais o que pode aliviar muito a sobrecarga sobre o paciente. Porem repetimos que ele necessita de tratamento especializado.Você pode encentivá-lo a procurar tais ajudas.
- Questão 10:
A síndrome do pânico pode atingir alguém que mora em uma cidade pacata, do interior?
Resposta: Perfeitamente.
- Questão 11:
A síndrome do pânico não deveria ser tratada como obsessão? Por que espíritas se refugiam na medicina quando não querem enfrentar a causa espiritual primaria de muitas doenças?
Resposta: Não porque não é simplesmente uma obsessão. Trata-se de uma nosologia medica com tratamento medico. Querer tratar problemas psicológicos e orgânicos somente com recursos espirituais é não aceitar a realidade e muitas vezes refugiar-se na doutrina espírita para não aceitar que está doente. O inverso também ocorre como você está dizendo. Tem muitos espíritas que refugiam-se em consultórios médicos quando na realidade deveriam assumir as suas necessidades espirituais.
- Questão 12:
Como diferenciar síndrome do pânico de uma influenciarão, uma aproximação de alguma entidade espiritual?
Resposta: A síndrome do pânico apresenta sintomas característicos embora, alguns possam confundirem-se com influenciação espiritual. Uma influenciação de tamanha proporção já esta nas raias da obsessão e essa apresenta outras características. Os pesadelos persecutórios com despertar na madrugada com medo, insônia por medo de dormir, irritabilidades constantes crises de ansiedades sem outros sintomas físicos, mudanças de humor constantemente, idéias esquisitas invadindo a mente do individuo, aversões sem justificativas, pensamentos suicidas e outros quase sempre estão presentes nas obsessões.
- Questão 13:
Ocupar o nosso tempo com atividades úteis, alegres, participativas auxiliam o tratamento de pessoas que tem síndrome do pânico?
Resposta: Muito porque elevam o padrão mental da pessoa, fazendo-a vibrar numa oitava a cima do normal dela,dificultado as incursões inconsciente da mente nos dramas passados que ao nosso ver são as verdadeiras causas da síndrome do pânico.
- Questão 14:
Não sei se aplica ao pânico, mas como se analisa a questão do medo advindo de experiências nessa existência que minaram a confiança da pessoa ( ex.. sofrer atos de violência física ou mental, acidentes, etc )? Qual o melhor caminho para se desvencilhar desse medo?
Resposta: Essas experiências traumáticas muitas vezes tornam o individuo mais sensível e costumam despertar dificuldades ocultas que até então estavam sobre controle em seu campo mental.Nesses casos o bom seria procurar um profissional competente que ajudasse a pessoa a se dessensibilizar-se desses traumas.
Existem técnicas de tratamento para isso.
- Questão 15:
Senti-me mal e foi diagnosticada síndrome do pânico. Sou espírita e fiquei com uma interrogação : ouvi dizer que tem a ver com falta de fé, mas não me considero sem ela. Isto é correto?
Resposta: As maiores dificuldades que temos na vida realmente é por falta de fé. Mas no caso da síndrome do pânico isto não é apanágio da falta de fé propriamente dito.
- Questão 16:
Teria a síndrome do pânico algum papel punitivo ou educativo na encarnação?
Resposta: Punitivo não porque Deus não pune os seus filhos que erram porque são ignorantes. Essa idéia de punição são resquícios de idéias religiosas da “psicologia do inferno”. Educativas sim. Pois todo sofrimento quando bem entendido tende a levar a conscientização da pessoa.
- Questão 17:
Como o medo e a solidão influenciam no processo da síndrome do pânico?
Resposta: O medo quando em grau superlativo, é o pior sentimento que uma pessoa possa sentir. A síndrome do pânico é um medo extremo, que desencadeia vários sintomas numa pessoa. Ele é para nós a porta de entrada da síndrome do pânico.
Observação do entrevistado
A síndrome do pânico à nossa experiência tem como provável causa uma morte traumática na reencarnação próxima passada. Geralmente por suicídio. No livro Memórias de um suicida, Camilo Castelo Branco descreve com rara felicidade os principais sintomas encontrados em tal síndrome. A dificuldade em desvencilhar-se do corpo vital quando de um desencarne abrupto provocado direta ou indiretamente pelo próprio individuo é que ao nosso ver responde por todo cortejo de sensações estranhas que a pessoa sente. De uma maneira geral varias sintomas são confundidos com esta síndrome. Ansiedade, palpitação, mal estar e outros por si só não nos autoriza a dar este diagnostico A sensação de desrealização, despersonalização, medo de enlouquecer ou de morte eminente com a angustia de que ninguém pode ajudar, é para nós os principais sintomas dessa síndrome.
Os pacientes em regressão de memória quando acessam estes momentos, nos revelam esses sentimentos. A dificuldade em desencarnar (não de morrer) é que trás esse sofrimento. A morte pode ser de varias maneiras: suicídio, enfarto, guerra, traumas vários, mas é a dificuldade em desvencilhar-se do corpo e ficar preso ao duplo etérico quando o corpo já está morto que é o grande problema. Ao reencarnar o novo corpo não é capaz de abafar as sensações violentas do passado e por ressonância com vivencias atuais , pode abrir-se uma janela dos passados e essas sensações podem materializarem-se na vida atual. O momento da morte como do nascimento é muito importante para todos nós.
O entrevistado aqui foi o professor em psiquiatria Jaider Rodrigues de Paula que vêm desenvolvendo um e studo sofre síndrome do pânico e doenças do seculo XXI.
parabens ! tive a primeira crise aos 19 anos e passei 10 anos sofrendo e tratando de diversas formas, fiquei uns 2 anos sem nenhum sintoma, mas apos uma quase perda familiar (mae) passei a ter novas crises fortes e tomar frontal. estou lutando conta isto e agora vieram muitas tonturas junto....me impossibilitando de praticar esportes q praticava a 25 anos, nadar, lutar e musculação..... esta dificil ser eu....rs nao sou ignorante no espiritismo, cresci na umbanda, candomble e kardecismo ... mas nao de intitulo espirita pq nao tenho o comportamento moral apropriado para carregar o peso deste titulo.
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