Total de visualizações de página

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje vamos falar de um assunto que vem atigindo cada vez mais nossos templos, trago a vocês não como forma de critica mais como forma para juntos ver-mos nossos erros e corrigi-lós para que possamos cada vez mais amadurecer espiritual e fisicamente.
Como em toda família ou sociedade, estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os terreiros de Umbanda, existem erros que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo. Sob um olhar critico, resolvemos relacionar os mais comuns e esperamos que os que lerem esse tópico concordem conosco. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio:


  •   Dar guarida a fofoca e comentários malediscentes. Lembrem-se que o ciúme é um dos maiores venenos que a pessoa pode ter;



  • Outro ponto muito interessante no qual gostaríamos de declinar é o seguinte:
    Alguns terreiros, nos trabalhos com Exús e Pomba-Giras, não permitem que um médium do sexo masculino venha a incorporar uma entidade cuja energia é feminina. Têm-se um preconceito muito grande com relação a isso, chegam-se a falar que o homem que tem, ou recebe, uma entidade feminina como a Pomba-Gira, é tendencioso ao homossexualismo. Perdoem-nos àqueles que pensam dessa forma, mas seu pensamento está completamente errado. O gênero sexual é um consenso do plano físico, não existe gênero no plano astral e as manifestações de entidades femininas ou masculinas não tendem a interferir na opção sexual do médium.
    Plagiando uma frase que ouvimos: "Então uma médium nunca poderia receber um Caboclo ou um Exú ou vice-versa".
    Esse é um preconceito machista e absolutamente de acordo com o conceito relacionado à nossa sociedade atual. De forma alguma está relacionado às raízes da Umbanda.
  • Uso indevido de determinados elementos em determinados rituais e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto;
  • Exploração financeira contra filhos da casa e/ou freqüentadores. A Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou material sobre seus trabalhos. Na Umbanda não se pratica a Lei de Salva, ou seja, não se paga por qualquer tipo de trabalho espiritual que venha a ser realizado;
  • Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa;
  • Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa;
  • Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa;
  • Omissão de socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxilio;
  • Ciúmes pelo tratamento dado pelo dirigente da casa a um ou outro filho;
  • Tratamento a um filho da casa de forma exagerada ou excessiva em quaisquer circunstâncias pelo dirigente da casa;
  • Atenção dispensada de forma exagerada ao dirigente da casa ou aos outros integrantes do grupo;
  • Falta de preparo dos filhos nos ritos da casa;
  • Elevar um filho da casa para médium de passe, sem ele estar devidamente preparado;
  • Deixar desavenças de ordem particular interferirem nos trabalhos;
  • Não dedicar pelo menos um trabalho ao mês, ao desenvolvimento dos filhos da casa;
  • Não transmitir os ensinamentos adquiridos, não compartilhá-los com os demais;
  • Agregar filhos apenas para fazer volume ou aumentar a contabilidade;
  • Tratar de forma diferente os filhos ou freqüentadores da casa, pelo poder aquisitivo ou pela atenção por eles dispensada;
  • Negar-se a auxiliar um filho da casa, quando o mesmo procura auxilio;
  • Não respeitar a vida particular do dirigente da casa, levando a ele problemas fúteis, fora da casa;
  • Confundir a liberdade dada;
  • Confundir Umbanda com Nação Nagô, Gêge, Ketu, Batuque, Catimbó, Juremada, Candomblé, Umbanda traçada, Umbanda branca, Umbanda esotérica, etc, etc, etc... Erros absurdos podem advir deste tipo de confusão. Valha-se do conhecimento dos fundamentos da Umbanda para poder ensinar aos demais;
  • Pensar que a entidade com a qual está trabalhando é sempre mais importante que as outras entidades que trabalham na casa;
  • Animismo excessivo, o que é extremamente prejudicial ao médium e à casa;
  • Aproveitar e interferir nas comunicações entre a entidade e o consulente, usando e aplicando seus próprios conceitos e exprimindo suas opiniões pessoais;
  • Nunca tomar a frente da entidade com a qual está trabalhando. Nunca pense que está incorporado, mas sim, tenha certeza disso antes de começar a trabalhar.
  • Demandar contra qualquer pessoa. Os filhos da casa devem ter consciência sobre a manipulação de energia. A Umbanda não utiliza sua magia para prejudicar quem quer que seja. A Lei Divina se encarrega para que todos tenham o que merecem;
  • Usar sangue ou sacrifício animal em qualquer tipo de trabalho. A Umbanda não se utiliza destes elementos para seus trabalhos. Não é sacrificando um animal ou usando sangue que se alcança a graça divina, pois nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja.
  • Mistificação. Abusar da credibilidade, enganar, iludir, burlar, lograr e ludibriar. MÍSTICO = misterioso ou espiritualmente alegórico ou figurado.
  • Adornos - estes objetos são geralmente de metal e podem causar distúrbios, visto que o médium necessita ter seus plexos nervosos isentos de quaisquer percalços que possam coibi-los em algo. E, também porque, a regra do umbandista é a simplicidade, nada de exibições, de vaidade e aparência fúteis. Casa espiritual não é casa de modas.
  • Roupas insinuantes. Deve-se ter consciência que ao adentrar o terreiro, você está adentrando uma casa santa, uma casa sagrada. Deve, então, livrar-se de pensamentos pecaminosos, contrários aos trabalhos espirituais. Roupas insinuantes são absolutamente negativas e dispensáveis aos trabalhos de qualquer casa espiritual. Não é mostrando o corpo ou a silhueta que o trabalho será bem desenvolvido, mas sim, completamente ao contrário.
  • Aos médiuns iniciantes, não convém e é ato de pura irresponsabilidade chamar as entidades com as quais se está trabalhando fora da casa de trabalhos. Isto, além de irresponsável, pode ser extremamente perigoso, pois os médiuns iniciantes ainda não conhecem as vibrações energéticas das entidades e podem dar passagem a quiúmbas ou afins sem saber.
  • É fato que os médiuns, ao se encontrarem nos dias de trabalho, direcionam suas conversas, muitas vezes até inocentemente, a rumos antagônicos ao desenvolvimento dos trabalhos da casa. É preciso que os médiuns tenham consciência que a preparação para os trabalhos começam à 0:00 hora do mesmo dia (pelo menos) e que conversas diversas que não são afim ao trabalho que será desenvolvido começam por desestabilizar o equilíbrio da casa.
  • Falta de conhecimento espiritual. As entidades valem-se do conhecimento dos médiuns para poderem se comunicar. Quando o médium pouco sabe, pouco estuda, as entidades pouco podem fazer pelo seu desenvolvimento e pelo próximo. Faz-se absolutamente necessário o estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria evolução e, conseqüentemente, auxiliar as entidades em sua evolução espiritual. O conhecimento é a base do bom viver, é a estrutura de uma vida de sucessos. Atentem-se senhores (as) médiuns, que o conhecimento nunca será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um. As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual, normalmente têm seus trabalhos muito bem desenvolvidos.
  • Excesso de problemas na desincorporação. Muitos médiuns têm um péssimo hábito de mostrar problemas excessivos na incorporação ou desincorporação, muitas vezes somente para mostrarem-se o quão forte são, o quão fortes são suas entidades e para tomarem um pouco mais de atenção do dirigente da casa. Lembrem-se, senhores (as) médiuns que uma entidade que chega ao terreiro para trabalhar é normalmente uma entidade com alto grau de evolução e nunca faria um filho sofrer principalmente durante sua desincorporação. Descarregar o médium quando de sua partida não tem relação alguma com sofrimento deste. Estabilizar a energia do médium não é aplicar um choque.
  • É comum encontrarmos nos terreiros médiuns de outras casas ou até mesmo médiuns que não se encontram trabalhando espiritualmente, terem a chance de receber suas entidades durante os trabalhos da casa. Acontece em muitos terreiros em que os capitães (!!!), mostrando absoluta falta de conhecimento e discernimento, mandarem estas entidades "subir". Notem que, se uma entidade passou pelo Sr. Tranca-Ruas, por todos os Exús que guardam a casa durante os trabalhos e por todos os Oguns que ali estão rondando para a proteção da casa é muito provável que esta entidade tenha permissão para adentrar o terreiro (por algum motivo). Interessante é o fato de alguns chefes de terreiro  acharem que possuem um conhecimento maior que as entidades que ali estão trabalhando. É preciso tomar muito cuidado com a autoridade dentro de um terreiro. Com entidades não afins ao trabalho deve-se mostrar energia e nunca desrespeito. Lembremo-nos que muitas vezes, durante os finais dos trabalhos, todas as entidades já sabem que devem deixar o plano e desincorporar. Normalmente o que segura as entidades nos trabalhos são os próprios médiuns. Outras vezes faz-se necessário que a(s) entidade(s) fique(m) no terreiro para terminar de equilibrar o ambiente e os médiuns do trabalho, bem como os consulentes que ainda permanecem ali. Srs. capitães (ou que se julgam entendidos!!!), muito cuidado com a autoridade para com as entidades e para com os filhos da casa. Um chefe de terreiro  é aquele que detém bom conhecimento espiritual, é aquele que coloca ordem nos trabalhos e os conduz a um bom fim, nunca aquele que determina, dá ordens e abusa de sua autoridade. Senhores dirigentes: cuidado ao dar "cargos hierárquicos" dentro de um terreiro. Umbanda é uma religião simples e deve ser trabalhada desta forma, sem complicações e sem cargos.
  • Permitir que entidades peçam o número do telefone dos consulentes ou coisas semelhantes!!!
  •  
  • O utro ponto muito interessante no qual gostaríamos de declinar é o seguinte:
    Alguns terreiros, nos trabalhos com Exús e Pomba-Giras, não permitem que um médium do sexo masculino venha a incorporar uma entidade cuja energia é feminina. Têm-se um preconceito muito grande com relação a isso, chegam-se a falar que o homem que tem, ou recebe, uma entidade feminina como a Pomba-Gira, é tendencioso ao homossexualismo. Perdoem-nos àqueles que pensam dessa forma, mas seu pensamento está completamente errado. O gênero sexual é um consenso do plano físico, não existe gênero no plano astral e as manifestações de entidades femininas ou masculinas não tendem a interferir na opção sexual do médium.
    Plagiando uma frase que ouvimos: "Então uma médium nunca poderia receber um Caboclo ou um Exú ou vice-versa".
    Esse é um preconceito machista e absolutamente de acordo com o conceito relacionado à nossa sociedade atual. De forma alguma está relacionado às raízes da Umbanda.
  • Sexta-feira 13








     

    Este dia está associado a evolução de todo ser humano individualmente, mas, para a sociedade, pode representar agitação excessiva. Dia escolhido segundo a cultura popular, a Sexta-feira 13 é conhecida como " o dia do azar" ou de "usar amuleto no bolso". O treze corresponde a letra hebraica Mem, que representa o renascimento e a liberdade. Esta superstição também está associada ao fatídico dia em que o rei da França, Filipe o Belo, ordenou prender e matar todos os Templários (homens que se dedicavam a proteger os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa) sob a acusação de feitiçaria.

     

     

    O significado do número 13

    A superstição que envolve a Sexta-feira 13 surgiu com os romanos. Não tinha nada de azarento, mas, com o tempo, alguns fatos ocorridos nesta data, ano após ano, marcaram este dia, transformando a Sexta-feira 13 em um momento onde as pessoas deveriam tomar mais cuidado.

    Uma crença européia revela que nas "Sextas-feiras 13 as bruxas estão soltas". Segundo o folclorista Luís Câmara Cascudo, no Dicionário do Folclore Brasileiro, "o dia 13 é um número fatídico, pressagiador de infelicidades. A superstição de evitar 13 convidados à mesa é tradicional como uma reminiscência da Santa Ceia, quando Jesus Cristo ceou com os seus 12 apóstolos, anunciando-lhe a traição de um deles e seu próprio martírio".

    A palavra superstição primitivamente significava "vidente ou profeta". As superstições surgem como explicação para os fatos que desconhecemos. Quem comemora o aniversário em uma Sexta-feira 13 não deve ficar preocupado, pois o número 13 também simboliza o número dos anjos e da sorte.

    Acredite, a superstição e o azar estão ligados apenas à acomodação e a falta de fé, uma maneira de encontrarmos culpados para os nossos insucessos ou fracassos, muitas vezes resultantes da nossa própria falta de esforço e dedicação. Quando as coisas não acontecem, culpamos o azar. Quando tudo dá certo, aí sim somos "sortudos".

    Infelizmente, o ser humano socializa apenas os seus fracassos. Devemos lembrar que a superstição está ligada à falta de conhecimento, mas quando nos tornamos mais conscientes, nossa forma-pensamento se fortalece.