Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mensagem do senhor Exu Sultão

Estava buscando estudos e me deparei com a mensagem desse sabio exu,resolvi postar para que valha de exemplo a todos nós....



Poder é Deus, exemplo é Jesus, força é Perdão....

Continuando minha leitura no jornal de Umbanda Sagrada achei mais uma mensagem muito interessante e que vale a pena conferir.

exusultao
Mensagem de Exu Sultão
"Quando se vai em algum lugar, devemos levar alguma coisa boa: PODER É DEUS, EXEMPLO É JESUS, FORÇA É PERDÃO".


A força de cada um, é o perdão. aprenda a perdoar todos os que passaram pelo seu caminho. Se não perdoarmos alguém, ele será uma pedra em nosso caminho. O poder de Deus não se manifesta. O poder de Deus é o exemplo. É a força de perdoar.

Perdoando se encontra a força. Se encontra um sentido para a vida. A vida por si só é um mistério. Estar vivo é um milagre. Agradeça por estar vivo. Agradeça sempre.

Temos uma boca e duas orelhas para: Ouvir mais do que se fala. Falar menos do que se ouve. E buscar viver mais, "do lado de dentro" e não da "boca para fora".

A razão de viver: Viver o seu melhor. Viver o melhor, é ser o melhor que você pode.

Sofra, aguente a dor. E seja firme no caminho da luz, que não tem atalho. Na hora do sofrimento e da dor, busque Deus, que está dentro de você.

Seja firme. Pare de reclamar da vida. Agradeça o que você tem e não reclame do que você não tem. O que você tem pode ser retirado para você aprender a lição da humildade. Se você perder a matéria, pense que você tem uma cabeça para pensar.

E pense em Deus. Deus pode modificar sua vida se você caminhar com Ele. Caminhe com fé. Se te faltar a fé, peça a Deus para encontrá-la no silêncio. Deus fala no silêncio de cada um.

Deus não tem religião. Encontre uma verdade para a vida e que esta verdade habite seu ser, sua alma, sua mente e seu espírito. Busque esta verdade como quem tem sede.

A vida é sagrada. Não destrua o corpo que é sagrado. Não banalize.

Se te falta ânimo e esperança, levante e caminhe com as próprias pernas. A força da razão te diz o que é bom para você, então procure o que é bom para você.

Isto é para mim, também. Eu não sou nenhum iluminado. Sou mais um entre tantos oturos, que sabe que o tempo não pode voltar para trás. Eu não posso voltar para consertar os erros que já fiz, as pessoas que machuquei. Mais me envergonho do que me orgulho. Que a minha vergonha, seja motivo para caminhar, também. Se eu errei, é um motivo para tentar acertar.

Se apegue a Deus, peça perdão pelos seus erros e aprenda a perdoar, também. Se perdoe, porque ninguém pode te julgar. Só você e Deus.

Eu não aponto o dedo para ninguém e não aceito que ninguém aponte o dedo para mim. Se eu errei, eu agora quero acertar. Esta é a história de cada um de nós. Seja forte, não desanime, acenda uma luz. Nós estamos aqui para ajudar e orientar.
 

Quem pode mais que Deus? Mais que Deus, ninguém. Ele que é tudo, que tudo pode.
Que Deus nos ampare, aqui, agora e sempre. Assim seja!


Mensagem passada pelo sr. Exu Sultão, incorporado em seu médium Alexandre Cumino, em 27/05/2010. Transcrita pela médium Márcia Nunes.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ação Mágica e Ação Religiosa



Então, para esclarecer de uma vez por todas essa dúvida vou ser didático, porque à partir deste esclarecimento creio que muitas outras dúvidas serão sanadas.  Comecemos por esses pontos:



Ação ou ato religioso é aquele on­de o poder divino flui e manifesta-se de dentro para fora das pessoas neces­sitadas de auxilio e amparo.

Ação ou ato mágico é aquele onde o poder divino flui de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo.

Também existe uma terceira ação que é mista ou de dupla ação e tanto age de dentro para fora quanto de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo e denominada ação mágica-religiosa.

Após isso vamos a outro ponto que deve ser esclarecido e que refere-se ao duplo aspecto que tudo o que existe possui e que são os lados interno e ex­terno. Esse duplo aspecto começa em Deus e alcança até a matéria.

Senão, então vejamos:

Deus possui em si um lado ou as­pecto interno, inerente à sua própria na­tureza divina que é impenetrável e incog­noscível para nós, os espíritos, uma vez que somos emanações dele, que é nosso Divino Criador.

Sabemos que, enquanto espíritos, provimos dele, mas não sabemos como essa geração acontece “dentro” dele pois isso e tudo o mais que existe é gerado dentro desse lado interno, impe­netrável e indevassável e sequer imagi­nável por nós sobre a forma como acon­tece.

Mas Deus possui seu lado ou aspec­to externo, lado esse que pode ser pers­crutado, identificado, estudado e apre­en­dido por nós, os espíritos criados por Ele. Observando e estudando o lado ex­­- ter­­no de Deus descobrimos suas ações ou atos criadores na origem de tudo, desde nós mesmos até a matéria.

Foi essa possibilidade de observar e estudar os aspectos ou o lado externo de Deus que levou a humanidade a des­cobrir a existência das divindades e de um plano ou dimensão divina as criação, ha­bitado só por seres divinos, plano esse que nos é inacessível porque somos espíritos.

A partir da existência dos dois “la­dos” da criação, um interno e outro ex­terno, e da existência desse duplo as­pec­to em tudo o que Deus criou podemos comentar as diferenças entre ações má­gicas e religiosas.

O fato é que toda a ação religiosa se realiza de “dentro para fora” e toda ação mágica se realiza de “fora para dentro”.

Explicando melhor, toda ação reli­gio­­sa realiza-se através do lado interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus.

E toda ação mágica realiza-se atra­vés do lado externo interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus.

Com isso entendido, falta dife­ren­ciar as ações propriamente ditas, para reconhecer qual é uma e qual é a outra.

Vamos a alguns exemplos de ações mágicas e religiosas:

1º - Uma pessoa vai a um centro de Umban­da e ao con­sultar-se com um Guia es­pi­ri­tual, este, após ouvir com aten­ção os pro­ble­mas ou pedidos de aju­da recomenda-lhe que vá até um dos pon­tos de for­ça da na­tureza e faça uma ofe­renda para determi­nado Orixá pois só assim será auxiliado.

Essa é uma ação mágica porque a ajuda virá através da oferenda feita na natureza, à qual o Orixá invocado ati­va­­­rá e desencadeará uma ou várias ações “de fora para dentro” da pessoa.

2º - Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e o guia consultado reco­menda-lhe que comece acender velas de determinada cor para um Orixá e depois colocar-se em concentração por determinado tempo.

Essa ação é religiosa porque du­ran­te a concentração, o Orixá firmado atuará por “dentro” da criação e por “dentro” da pessoa trabalhando o lado interno dela desequilibrado devido a al­guma ação mágica negativa que desar­monizou-a internamente ou devido a seus próprios sentimento negativos, que a negativaram em um ou alguns sen­tidos.

Temos aí duas ações onde a pessoa fez duas coisas parecidas, mas ao ir à natureza e fazer uma oferenda para determinado Orixá a pessoa ativou no ponto de forças do Orixá invocado um “campo” mágico a partir do qual será ajudada.

Essa ação vem “de fora” (da natu­reza) para dentro da pessoa (sua vida), auxiliando-a através do seu lado exter­no.

Já no exemplo da vela acesa e con­sagrada para o mesmo Orixá dentro de sua casa e a concentração, recolhi­men­to e isolamento, essa é uma ação religio­sa, porque o Orixá invocado tanto atua­rá pelo lado de dentro da Criação em be­nefício da pessoa, quanto atuará à partir do íntimo dela (o seu lado de den­tro), pois só assim reequilibrará os seus sentidos desequilibrados e só à partir do seu recolhimento, concentra­ção e isolamento momentâneo poderá rearmonizar suas fa­cul­dades men­tais e o seu mag­netismo, recali­brando seu cam­po magnético e ree­nergizando e for­tale­cendo seus cam­pos vibra­tórios, facil­mente traba­lha­­dos de dentro para fo­ra mas de difícil recalibra­gem quando a ação é de fora para dentro, já que a maio­­ria desses de­se­quilíbrios são inter­nos.

Existe uma gran­de difi­­culdade em diferen­ciar uma ação mágica de uma ação religiosa mas sempre é possível perceber as diferenças.

Vamos a mais dois exemplos:

1º - Uma pessoa vai a um centro e o Guia espiritual, recomenda-lhe tome um banho de descarrego feito com fo­lhas de ervas, ou com flores e etc.

Essa é uma ação mágica o “banho” irá remover suas sobrecargas ener­géticas com uma ação de fora (o banho) para dentro (o espírito da pessoa).

2º - Uma pessoa vai a um centro e o Guia recomenda-lhe que faça um “ama­ci” na força de determinado Orixá.

No dia acertado e após certo res­guar­do alimentar e comportamental a pessoa volta ao centro e o dirigente dele, ou um médium graduado aplica-lhe o amaci e manda que recolha-se em sua casa e só retire-o da “coroa” no dia seguinte.

Essa ação é religiosa porque o amaci é aplicado em seu chacra coronal ou no seu “ori” e irá inundar seu lado interno com uma energia elemental consagra­da, imantada e vibracionada pelo Orixá invocado que a manipulará através do lado de dentro da pessoa necessitada desse tipo de auxílio interno ou religioso.

- Um banho de ervas é um ato mágico.

 - Um amaci de ervas é um ato religioso.



Um atua de fora para dentro e outro atua de dentro para fora, certo?



Vamos a mais um exemplo:

1º - Uma pessoa vai a um centro pa­ra receber um passe, ou seja, uma ação do Guia Espiritual para ela.

2º - O Guia vê o problema da pessoa e pega seu nome em um papel ou sua fotografia e “cruza-a” e a coloca em seu ponto riscado ou sob os pés de uma imagem “entronada” no altar do centro, desencadeando na vida da pessoa uma ação de dentro para fora, pois tanto o seu ponto riscado está ativado dentro do campo religioso do Orixá sustentador do Cen­tro quan­to todo altar é um portal para o lado divino da Criação.

Nos dois casos, (o ponto riscado do Guia e o altar) toda a ação, ainda que pa­reça mágica, é na verdade religiosa porque o auxílio vira diretamente do “lado de dentro” da Criação e através do Orixá sus­ten­­tador do centro.

No primeiro exemplo a pessoa rece­be com o passe uma ação mágica (será descarregada e trabalhada) por fora.

No segundo exemplo a pessoa será au­xiliada por dentro e será traba­lhada internamente pois o passe ou o descarrego não alcança seu “lado de dentro” e sim, efetua-se em seu espírito e seus campos vibratórios.

Só pelos exemplos que demos já se tem uma idéia de como é complexo o campo religioso e o magístico.

Saibam que a Umbanda serve-se dos dois tipos de ação para auxiliar as pessoas que os freqüentam assim como aos seus médiuns, que também são auxiliados se seguirem à risca as orientações dos seus Guias Espirituais que ora recomendam-lhe acender em casa uma vela para determinado Orixás ou anjo da guarda e ora recomendam-lhe fazer uma oferenda na natureza, ou que tome um banho de ervas, etc.

Por isso muitos a classificam como uma religião mágica, pois nela estão bem ostensivos os dois lados da criação e os dois lados de uma mesma coisa, sendo que um lado é o religioso, ou o interno; e o outro lado é o magístico ou externo.

Esperamos ter fundamentado as práticas de Umbanda, tanto as internas quanto as externas.









O Sacerdote de Umbanda e o Sacerdócio     Umbandista
Observando a forma como surgem os centros de Umbanda e conversando com muitas pessoas que dirigem seus centros, cheguei a algumas conclusões aqui expostas e que, espero, não despertem reações negativas mas sim levem todos à reflexão. Só isto é o que desejo, e nada mais.
Todos os dirigentes com os quais conversei foram unânimes em vários pontos:
   a)  foram solicitados pelos seus guias espirituais para que abrissem suas casas.
   b)  todos relutaram em assumir responsabilidade tão grande.
   c)  todos, de início, se sentiam inseguros e não se achavam preparados para tanto.
   d)  todos só assumiram missão tão espinhosa após seus guias afiançarem-lhes que tinham essa missão e que teriam todo o apoio do astral para levá-la adiante e ajudarem muitas pessoas.
   e)  todos sentiam então que lhes faltava uma preparação adequada para poderem fazer um bom trabalho como dirigente espiritual.
    f)  todos confiavam nos seus guias espirituais e no magnífico trabalho que eles realizavam em benefício das pessoas.
   g)  todos, sem exceção, só levaram adiante tal missão porque acreditaram nos seus guias.
   h)  todos se sentem gratos aos seus guias por tê-los instruído quando pouco ou quase nada sabiam sobre tantas coisas que compõem o exercício da mediunidade e sobre sua missão de dirigir uma tenda de Umbanda.
    i)  mas todos ainda acham que há algo a ser aprendido e acrescentado ao seu trabalho, mesmo já tendo muitos anos de atividade como dirigente e de já haver formado médiuns que hoje também já montaram e dirigem suas próprias casas.
    j)  e todos acreditam que sempre é tempo de aprenderem um pouco mais e não têm vergonha de ouvir o que outros dirigentes têm a dizer.
Bem, só com essas observações acima já temos um retrato fiel dos dirigentes umbandistas, e posso afirmar com convicção algumas conclusões a que cheguei:
   a)  na Umbanda o sacerdócio é uma missão.
   b)  o sacerdote de Umbanda (a pessoa que deve dirigir um centro e comandar os trabalhos espirituais) não é feito por ninguém; ele já traz desde seu nascimento essa missão.
   c)  o sacerdote de Umbanda invariavelmente é escolhido pela espiritualidade.
   d)  só consegue dirigir uma tenda quem traz essa missão pois esta também é dos guias espirituais.
   e)  mesmo não se sentindo preparado para tão digno trabalho, no entanto, a maioria crê nos seus guias e leva adiante sua incumbência.
    f)  mesmo não sabendo muito sobre como dirigir uma tenda os guias suprem essa nossa deficiência e vão nos ensinando coisas muito práticas que, com o passar dos anos, se tornam um riquíssimo aprendizado.
   g)  todos gostariam de se preparar melhor para o exercício sacerdotal, ainda que já sejam ótimos dirigentes espirituais.
   h)  todos lêem muito sobre a Umbanda e procuram nas leituras informações que os auxiliem no seu sacerdócio.
    i)  muitos fazem vários cursos holísticos para expandirem seus horizontes e a compreensão do que lhe foi reservado pela espiritualidade.
    j)  todos gostariam de ter alguém (uma escola, uma federação, uma pessoa) que pudesse responder certas dúvidas que vão surgindo no decorrer do exercício da sua missão.
Bem, o que deduzi é que ninguém faz um dirigente espiritual porque só o é ou só o será quem receber essa missão dos seus guias espirituais.
Mas, se assim é na Umbanda, no entanto o exercício do sacerdócio pode ser organizado, graduado e direcionado por uma “escola”, e isto facilita muito porque traz confiança e orientações fundamentais ao dirigente espiritual.
Devíamos ter na Umbanda mais escolas preparatórias tradicionais que auxiliassem as pessoas que trazem essa missão, tornando mais fácil as coisas para elas.
E, lamentavelmente, além de só termos alguns cursos voltados para esse campo, ainda assim quem ousou montá-los é injustamente acusado de charlatão, embusteiro, aproveitador e outros termos pejorativos.
Eu mesmo, só porque montei um “colégio” sob orientação espiritual e só porque psicografei algumas dezenas de livros de Umbanda (muitos ainda não publicados) já sofri todo tipo de discriminação, de calúnia, de ofensas e de acusações que espero que cessem, pois os umbandistas acabarão por entender que todas as religiões têm escolas preparatórias dos seus sacerdotes.
Só assim, com todos aprendendo as mesmas diretrizes e doutrina umbandista, a nossa religião conseguirá organizar-se e expurgar do seu meio os espertalhões que têm feito coisas condenáveis e cujos atos têm refletido negativamente sobre o trabalho sério de todos os verdadeiros umbandistas.

Rubens Saraceni.